Estamos unidos na condição de habitantes de uma mesma cidade, caótica, pirante, e assim nos unimos no inconformismo, na crítica fina e aguda a tantas arbitrariedades, mas assim como nos unimos pelas vicissitudes, também podemos nos unir pela paz e harmonia. Parece papo de hippie velha mas afinal existe outra saída, senão a busca pelo bem estar?Foi com esse discurso que um homem altamente espiritualizado abriu o encontro pela paz hoje pela manhã no parque do Ibirapuera. Ele, um hindu, quem sabe um guru,um dos milhares de mestres que existem lá na Índia,falou para os friorentos paulistas que foram atrás de um viver de outro modo, por momentos nesse gélido domingo.O guru falou sobre as inúmeras conexões que estabelecemos diariamente via internet, com um mundo de informações , e que podemos praticar uma conexão também com o invisível, uso esta expressão para traduzir o divino, tentando assim vencer o preconceito de quem poderia não se identificar com esses papos de espiritualidade.Mas vamos em frente, o indiano comentou que não encontramos paz nos supermercados, nem nos shoppings da vida, e nos conectando com o nosso ser interior, aquele pedaço de nós que sabemos ser muito legal ( coisa minha), mas quem não se acha legal prá caramba em vários aspectos?Voltando, estar em contato com o melhor da gente, nos inspirando para oferecer o melhor para trabalhar pela paz, ainda que não falemos a respeito, podemos sentir a conexão com o melhor dos outros. Podemos enfim nos unir pela paz e eu acrescento pela harmonia e quando ele comentava sobre o tempo no ano passado , quando nesse mesmo encontro fazia muito calor e hoje muito frio, muitos temiam pelo desenrolar não tão efetivo hoje, então o indiano afirmou : - Hoje será diferente! Quando terminou a frase, o sol apareceu! Coincidência?Que seja, mas foi tão sintomática a aparição solar se apropriando da figura do homem guru,vestido a caráter e da multidão esperançosa que buscava uma experiência sensível, que choveram aplausos, foi lindo, não exagero se disser que foi impressionante. Para mim foi suficiente para ainda ouvindo o Jai Uthall (um músico de cítara) sair daquele reduto de yogues paulistanos,voltar para casa satisfeita pela benção recebida- de pensar com amor e assim obter mais segurança,conectada com esse invisível e nele, que está em mim, saber que posso encontrar refúgio.
meu mestre fala de um oceano de bemaventurança que é uma imagem que eu adoro e se conectar com o melhor dos outros que depende da gente estar no melhor de nós, o que às vezes falha, fica arritmico mas nunca deixa de perceber um momento como esse da busca de uma experiencia sensivel, todo mundo quiz,ela veio, simples assim, bjs mana
ResponderExcluir