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domingo, 12 de setembro de 2010

sétima dominante chama a nova tônica


Seria bom se tivéssemos a capacidade automática de mudar o tom numa conversa. Que nossos ouvidos fossem apurados como os de um músico.Assim quando detectado um ruído,o risco de desentendimento se auto superaria e a melodia da fala transcorreria fluidamente evitando a interpretação distorcida.Seria um ajuste fino,pois quantas vezes na melhor das intenções ,um ouvido desconfiado pode degringolar o sentido de uma fala.É irreversível o retorno positivo da harmonia, quando dispara no outro um ponto nevrálgico.Desanda o movimento e agride a alma desavisada.A tônica que caberia todo afeto , desafina a música do diálogo!

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